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É um fato que a nossa capacidade de pensar, raciocinar e ter consciência está totalmente ligada ao cérebro e ao seu desenvolvimento ao longo da evolução. O cérebro humano é uma estrutura extremamente complexa, cheia de neurônios interligados, que formam redes responsáveis por tudo que envolve nossa cognição, emoções e até movimentos. Mas o que isso realmente significa?
O cérebro é o responsável pelas funções mais avançadas que temos, como pensar, falar, lembrar, criar e até ter consciência de nós mesmos e do mundo à nossa volta. Existem áreas específicas, como o córtex pré-frontal, que lidam diretamente com o pensamento abstrato, decisões, resolução de problemas e a nossa capacidade de planejar o futuro. Tudo que percebemos — o que sentimos, pensamos e vemos — depende de uma integração muito bem feita de informações por várias partes do cérebro.
Se não tivéssemos um cérebro, ou se ele não tivesse evoluído do jeito que aconteceu, não conseguiríamos raciocinar, refletir ou ter consciência da forma como conhecemos hoje. Nossa consciência e a capacidade de pensar de forma complexa são frutos de processos neurológicos emaranhados que só acontecem por causa dessa máquina fantástica que é o cérebro.
Agora, para entender essa complexidade, vamos comparar com seres bem mais simples, como bactérias e vírus. Eles não têm sistema nervoso, muito menos um cérebro. Bactérias são seres unicelulares que seguem o básico para sobreviver e se reproduzir, tudo guiado pelas instruções do seu DNA. Elas reagem ao ambiente, mas é tudo bem instintivo, nada de pensamentos ou decisões conscientes.
Vírus, então, são ainda mais simples. Basicamente, são pacotes de material genético (DNA ou RNA) envoltos por uma proteína. Não têm células, metabolismo próprio e dependem de invadir células hospedeiras para se reproduzir. O "comportamento" de um vírus é totalmente determinado pelas informações contidas no seu material genético.
Esses organismos, como bactérias e vírus, funcionam de um jeito muito reativo. Tudo é feito para garantir a sobrevivência e reprodução, mas sem nenhuma forma de raciocínio, planejamento ou autoconsciência. Eles respondem ao ambiente de maneira automática, quase como um reflexo.
A grande diferença entre seres como nós e esses organismos mais simples é a complexidade neurológica. Ao longo da evolução, o cérebro humano desenvolveu uma estrutura extremamente sofisticada que permite o surgimento de habilidades cognitivas avançadas. Partes como o córtex cerebral, o hipocampo e a amígdala cuidam da nossa memória, do raciocínio, do controle emocional e da consciência de quem somos. É graças a essas partes que conseguimos criar arte, ciência, cultura, desenvolver moralidade e ter conversas complexas.
Se não tivéssemos um cérebro, ou se ele fosse tão simples quanto os mecanismos bioquímicos de uma bactéria ou vírus, não seríamos capazes de pensar, planejar ou ter emoções complexas. Tudo seria feito de maneira instintiva e automática, sem nenhuma reflexão ou consciência.
No fim das contas, a consciência e o pensamento são produtos da atividade neural do nosso cérebro. Dependem da forma como ele é estruturado e funciona, especialmente do córtex cerebral e das conexões com outras partes do cérebro. Se o cérebro fosse menos complexo, nosso comportamento seria bem parecido com o de organismos simples — tudo reflexo e resposta automática.
Então, a grande conclusão aqui é que nossa capacidade de raciocinar, pensar e ter consciência do mundo ao nosso redor depende completamente de um cérebro complexo. Sem ele, seríamos como bactérias ou vírus, reagindo ao mundo de forma automática, sem a riqueza da experiência humana que conhecemos. O cérebro é, sem dúvida, a base de tudo o que nos torna quem somos.